Mensagem
do presidente da Câmara, Guilherme Nasser
O
início desta reunião poderia ser com um discurso pessimista ou, pior, de
lamentações.
Poderia
estar aqui, neste momento, informando meus conterrâneos de que a maior Usina de
Monlevade, nosso maior motor econômico, estaria fechando as portas, por causa
da falta de demanda ou mesmo de competitividade, como outros presidentes de
Câmara fizeram país e mundo a fora.
A
notícia poderia ser de que o laminador de nossa maior empresa seria fechado,
com a transferência de nosso produto acabado para outra cidade, quem sabe,
Ipatinga, Valadares, Rio de Janeiro, Londres, alguma cidade com nome estranho
na China... Quem sabe.
Mas
não. Iniciamos esta reunião, caros vereadores, imprensa, público presente, povo
de Monlevade, com a convicção de que novos e melhores dias se anunciam em nossa
querida e amada cidade.
Enfim,
seremos movidos pelo desenvolvimento que se anunciava e que nos foi retirado
por uma crise que não foi iniciada por nós.
O
momento é de otimismo. A notícia da
retomada das obras da duplicação da produção na ArcelorMittal, histórica
impulsionadora de nossa economia, é sim motivo para comemorar e meu discurso
não poderia ser diferente.
É
claro que vamos observar por aí opiniões divergentes. Pessoas que dizem
acreditar que não se trata de uma boa notícia e sim, de uma má notícia. E as
opiniões divergentes são boas. Elas fazem parte do processo democrático e nos
ajudam a seguir em frente, analisando o contraditório. Mas, neste caso, estou
convencido de que se trata de algo positivo. Os benefícios superam, com extrema
grandeza, os malefícios.
E
nós, enquanto Poder Legislativo, agimos rápido. Esta Câmara se reuniu ainda ontem
com a gerência geral da usina e a notícia é de um investimento fortíssimo em
nossa cidade, chegando a 300 milhões de reais a partir de já.
Peço
a todos os presentes que façam uma reflexão: Imaginem se tal anúncio, da
construção de um novo laminador, fosse feito neste exato momento em uma outra
cidade?
Certamente
seria motivo de comemoração. Mas por aqui ainda encontramos discursos
pessimistas.
Além
disso, serão gerados mais 150 empregos diretos na usina para atender o
laminador.
Durante
as obras, chegaremos a um pico de 900 trabalhadores atuando na construção, que
deve durar cerca de 1 ano e meio. Em uma reunião na tarde de ontem,
questionamos o engenheiro Márcio Van Derput se os empregos serão diminuídos e
ele foi muito enfático em sua resposta. Nos disse que é impossível trabalhar
sem a produção do aço em Monlevade e seria irracional tal possibilidade. Disse, ainda, que serão criados os novos
postos para o laminador.
E os
impostos em 2016 podem chegar a 40 ou 50 milhões de reais a mais.
Além
disso, o novo laminador será capaz de aumentar
nossa competitividade no mercado internacional. Isso nos garante uma
sobrevida e a certeza absoluta da manutenção da maior Usina de nossa cidade.
Essa
obra significa, caros presentes, que, apesar de tudo, Monlevade segue firme
como aço.
Vejam
o que acontece na USIMINAS em Ipatinga.
Quem
observa com atenção o que está acontecendo em nosso município tem motivos de
sobra para, como eu, se encher de esperança por dias melhores para nossa
cidade. Nosso comércio se prepara para se tornar ainda mais forte. Empresas que
antes só víamos nas grandes cidades, agora se interessam por João Monlevade.
Lojas mais modernas são montadas, com produtos de qualidade.
Sabemos
que temos que nos preparar e agir desde já para que possamos nos beneficiar dessa
novidade que se anuncia. O emprego deve existir e ser fomentado não apenas dentro
da nossa Usina, mas também, e principalmente, fora dela.
Caberá
à Prefeitura e a Arcelor um sincronismo para que nosso município seja
beneficiado com o aumento da produção o mais rápido possível. E à Câmara a
atenção especial e cobrança para que prazos não sejam perdidos a fim de não
prejudicar nossa população. Também caberá à Câmara a criação de projetos que
contribuam para fomentar os empregos em nossa cidade e discutir uma força
tarefa para que empregos não sejam ceifados na Usina. Mais que isso, também
podemos contribuir para que as contratações geradas com a obra sejam realizadas
aqui.
Nos
tornamos, a cada dia, uma cidade renovada de esperança por todos esses aspectos
que citamos. O anúncio da retomada das obras, mesmo que não seja toda a obra
como esperávamos, já é um bom sinal, um excelente sinal. Ele vai gerar mais
impostos, mais oportunidade de investimentos na saúde, na educação, em serviços
sociais, dentre outros setores.
Na
atual fase de economia em queda que se encontra o mundo e nosso país, é motivo
de sobra para nos contentarmos e nos enchermos de otimismo.
O
anúncio da retomada das obras na ArcelorMittal nos enche de otimismo. É um
momento único de desenvolvimento para todas as áreas de nossa cidade. Um fato
que deve ser comemorado por cada monlevadense. Mas podem estar certos, que esta
Câmara vai estar atenta, para que nossa cidade possa se beneficiar de fato
dessa obra. Vamos conversar, DIALOGAR, nos reunir e cobrar o retorno esperado
para a nossa população.
. Guilherme Nasser Silvério – presidente
da Câmara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário